terça-feira, 27 de novembro de 2012

Teori Zavaschi e a superexposição do STF


Teori Zavaschi chega ao STF nesta quinta (29) com o nariz torcido para as lentes da TV Justiça. Por ele, os refletores do plenário seriam apagados. “Eu posso estar enganado, mas o excesso de exposição não colabora. Não sou contrário à publicidade dos atos do Judiciário. Eles são públicos até por imposição constitucional. Mas entre a publicidade e a exposição há um meio do caminho.”

O novo ministro parece recear os efeitos da superexposição, potencializada pelo mensalão, sobre o juízo das togas. “O papel do juiz é fazer juízo sobre a legitimidade em face de normas. É complicado avaliar que o juiz possa saber qual a opinião do povo. Se fossemos julgar pela vontade popular não teríamos como aplicar muitas leis, inclusive, em matéria penal.”

Se dependesse do povo, realçou Teori, haveria pena de morte no Brasil. Prefere grudar os olhos nos autos. “O juiz, às vezes, tem que tomar decisões impopulares. Quem tem que aferir a vontade do povo é quem faz as leis”, disse. Parece mais afeito aos autos do que aos microfones. “Eu prefiro dar publicidade aos meus atos do que às minhas palavras.” (...) 
Fonte: Blog do Josias - uol

Um comentário:

  1. Culpar as câmeras da TV Justiça pela vaidade dos ministros do Supremo é culpar o espelho pelo reflexo!

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