A mulher traída que vai receber
indenização do ex-marido e da amante dele por danos morais e materiais acredita
que a justiça foi feita e se diz alegre e com uma sensação de alma lavada. Após
um casamento que durou pouco mais de uma semana, ela recorreu a Justiça para
reaver os prejuízos. O fato ocorreu em Galileia, na Região do Vale do Rio Doce,
em Minas Gerais.
A decisão é do juiz Roberto
Apolinário de Castro, da 2ª Vara Cível de Governador Valadares. Os réus, o
ex-marido e a amante dele, deverão pagar R$ 50 mil pelos danos morais e R$ 11
mil pelos danos materiais. O homem informou que vai recorrer da decisão.
A mulher traída disse que entrou na
Justiça porque se sentiu humilhada. Na sentença, o juiz justifica a decisão
dizendo: “os requeridos se merecem e devem arcar solidariamente com as
consequências do macabro ato praticado”.
A noiva arcou com todas as despesas
da festa. Ela diz que nem se importou em pagar até o aluguel do terno que
Rodrigo usou no casamento.
Ao chegarem em casa após o casamento,
a noiva recebeu um telefonema. Era uma mulher dizendo ser amante do marido
dela. O homem negou, mas uma semana depois, ele saiu de casa levando os móveis
que havia comprado. O rapaz levou televisão, mesa, geladeira e até a cama onde
o casal dormiu durante a única semana em que ficou casado.
A esposa traída comprou todos os
móveis de novo e tentou recomeçar a vida, mas em uma cidade de seis mil
habitantes todo o mundo conhece todo o mundo. A traição era assunto em todos os
lugares e muita gente já sabia que Rodrigo tinha um caso.
O juiz considerou que, em se tratando
de uma cidade pequena e de uma pessoa conhecida por ser servidora da área de
saúde, são evidentes a humilhação e o abalo com a descoberta de uma traição no
mesmo dia do casamento.
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